sexta-feira, 18 de março de 2011

Impostação Vocal

Por Jacqueline Trindade

Imaginem uma forma de bolo.
Imaginem uma cozinheira maravilhosa!
Seus bolos se desenformam com perfeição.
Agora imaginem que sua voz deva ser colocada dentro de uma 'forma' dentro de suas cavidades ou caixas de ressonância e amplificação lá no seu trato respiratório.
Pense no ar sonorizado dentro de paredes mucosas maleáveis, cavidade bucal, cavidade nasal e caixa craniana.
O foco do seu som deverá sempre se direcionar para estas regiões altas.
Nunca permita que fique num foco baixo, como na faringe (garganta), pois assim estará cometendo um 'abuso vocal' na resistência das pregas. Voz 'entubada' não se permite impostar.
As vogais devem ser valorizadas, pois são elas que conferem o caráter sonoro da fala e do canto.
Cada vogal posicionará sua língua num determinado lugar.
A língua deve ter boa mobilidade por todos os lugares da sua boca. Uma língua parada, flácida, é um problema a ser tratado com um profissional.
Como na vogal /o/, a língua deverá se posicionar nas regiões baixas da boca.
Na vogal /e/, a língua deve se posicionar nas regiões médias da boca.
E regiões altas, como na vogal /i/.
Procure sempre manter a língua em forma de 'concha' ou 'colher', para que dê passagem ao som, mesmo que o corpo da língua esteja alto, como na vogal /i/.
Por exemplo: pense na ampliação e flexibilidade da forma. Ela é fixa, mas é abundante em território, tem espaço para enriquecimento. E isso quem comanda não é a sua laringe, mas o seu cérebro.
Pensou?
Agora desenforme o som que sairá uniforme e terá condições de projetá-lo muito bem.


* Jacqueline Trindade Vieira é fonoaudióloga e mora em Niterói(RJ), sua especialidade é a voz falada (disfonias, afonias, oratória e estética vocal).

Vibeke Stene


Vibeke Stene (pronuncia-se víbêkah stênah), nascida em Sokndal no dia 17 de agosto de 1978, é cantora lírica e professora de música norueguesa, conhecida por ter sido vocalista da banda de metal sinfônico Tristania.

Vibeke Stene iniciou em seus estudos musicais ainda na adolescência, aos treze anos de idade, frequentando aulas regulares de canto lírico. Em 1994, aos dezesseis, mudou-se para a sede de seu condado, Stavanger, onde continuou a estudar música e a lecionar canto. Antes de sua carreira musical, também morara em Kristiansand e em Oslo.

Através de amigos em comum, começou na banda em 1997 como uma cantora contratada apenas para alguns vocais da primeira demo, Tristania. Em seguida, passou a fazer parte da banda permanentemente, substituindo uma antiga vocalista.

Em fevereiro de 2007, após dez anos com o grupo e cinco álbuns de estúdio lançados, motivos pessoais a fizeram sair da banda. Apesar de surgirem rumores de que ela estaria sendo cogitada como a nova vocalista do Nightwish após a saída de Tarja Turunen, a própria cantora desmentiu. Posteriormente, disse ao público que deixou a banda para lecionar canto, um sonho que sempre havia perseguido.

Alissa White-Gluz


Alissa é a vocalista da banda de Melodic Death Metal/Metalcore canadense The Agonist. Nascida em Montreal (assim como a banda), ela tem 24 anos e uma habilidade incrível na voz gutural, comparável à de Angela Gossow, vocalista da banda Arch Enemy, referência quando o assunto é sobre mulheres em bandas de Death Metal e Metalcore.

Alissa já participou do programa “Canadian Idol” (semelhante ao Ídolos, aqui do Brasil) e também já teve uma banda chamada Hollow Reign em 2003. Era um metal mais progressivo, e suas músicas eram longas, uma mistura entre Dream Theater e Opeth.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Levantem e mordam!!!

Por Thiago Bianchi

Seguinte, não sou de fazer isso, mas na real, num tem mais como agüentar tudo isso de boca fechada.

É como extrema tristeza e desapontamento que venho por meio desta manifestar- me, não só como membro de uma banda ícone do heavy brasileiro, mas também como um fã do estilo e claro BRASILEIRO!

Não dá mais, chega.

É o fim o rumo que esse estilo tão calorosamente amado por todos aqui, está tomando. Não é só pelas portas na cara da grande mídia, tanto televisiva, radiofônica ou mesmo de internet, que mais dói, mas sim o próprio público que vem se levantando uns contra os outros como bárbaros sem propósito ou até mesmo torcidas organizadas, sedentas por sangue e promovendo aquelas tristes imagens que vemos por aí.

O momento de reflexão JÁ ERA!!! Agora é hora de agir!

Desculpe a sinceridade, já falei muito isso mas tudo bem, não me canso...

Todos os dias de minha vida, acordei, saí da cama e fiz algo pelo heavy metal.

E na boa? Num precisava...

Vim de uma família de classe média paulista onde minha mãe cantora de MPB e meu pai baterista de samba, poderia ter muito bem ido pra outras ondas, mas não.

Justamente também por ser filho dessa classe media, poderia ter escolhido outras profissões, como desenhista, designer ou o que seja.. Mas não. O sangue falou mais alto e resolvi fazer o que acreditava, o que fazia mais sentido pra mim. Ouvir aquela voz de dentro era o mais correto sem dúvidas. Mais tarde aprendi que aquilo se chamava intuição.

Por essa tal intuição, cá estou pra deixar claro pra todos o descontentamento não só meu, mas de muitos colegas metaleiros que dividem dessa mesma depressão que a cena tem nos causado.

Porra, vocês são cegos?

Num percebem o que está acontecendo?

O METAL NACIONAL ESTÁ ACABANDO!!!

E o que essa meia dúzia de merdinhas fazem?

Jogam mais lenha na fogueira!

Dão mais motivos para os grandes meios fecharem mais as portas para essa cena já capenga que é o Heavy Metal Brasileiro.

Cena essa tão vasta e rica de outrora...

Onde não só ANGRA, SEPULTURA e SHAMAN apareciam, mas também WIZARDS, SYMBOLS, KAVLA, KRYSIUM, TUATHA DE DANNAN, VIPER, KARMA, SKYSCRAPER, TEMPESTT, HANGAR, HYBRIA, TORTURE SQUAD, KORSUS, DR. SIN... nossa!!! E por aí vai...

Percebem a riqueza disse “celeiro”???

E sabe o que muitas dessas bandas hoje em dia fazem? Se matam pra ter um pouco de espaço, um micro espaço pra poder continuar sobrevivendo... infelizmente falando das que ainda vivem, pois muitas delas entregaram os pontos... infelizmente.

Mesmo as consideradas “grandes”, quando não estão na estrada, estão se virando com outros trabalhos, pra poder colocar o arroz com feijão em casa, cuidar da família e ainda de quebra, lutar contra todo um sistema falido de rock, contra a mídia que insiste em fechar os olhos prum meio que certamente é um dos únicos que lota estádio e o pior... hoje em dia, contra os próprios fãs!!!!!!!!!!!!!!

CARALHO!!!! O QUE É ISSO? QUE MERDA É ESSA??

Será que tá todo mundo cego?

Todos aprendemos na escola como o Brasil começou sua história, sendo “estuprado” pelos gringos, certo? Certo.

Então por que hoje em dia ainda vivemos como esses Índios mas pior, parecem GOSTAR do estupro... parecem querer mais???

Ainda dependemos dos “gringos” pra sobreviver!!!

Por que?

Por que só o que vem de fora presta e o nosso é uma merda?

Por que a grande maioria do povo insiste em não saber dizer se gosta ou não de uma banda, até ela ir pra fora e ser reconhecida?

Não venham me dizer que é pela língua, que porque cantamos em inglês, somos nós também “paga-paus” de gringos, porque num é isso. Todos sabem isso acontece, justamente é essa língua que nos permite levar mundo a fora nossa riqueza cultural e histórias como povo.

E caralho... o gringo nos ama!!!

Por que nossa própria gente não?

Por que brasileiro é tão ignorante ao ponto de cuspir no seu próprio produto e aplaudir o de fora, mesmo quando o que vem de lá muitas vezes não compreende a qualidade do fabricado aqui?

Será que num está na hora de começarmos não só a nos perguntarmos isso, mas na verdade a AGIR?

Será que num está na hora de começarmos a lotar estádios com o que é nosso? Com o que vem de nosso sangue?

Até quando só o gringo presta e nós fedemos?

Vocês querem o que? Um mapa? Um guia? Uma ajuda?

Ok, cá estamos. Podemos ajudar vocês a olharem pra o que é de vocês e levar isso pra frente.

E como Fazer isso?

Ué, é simples.

A primeira coisa, é parar de apedrejar nossas bandas.

Se você gosta mais de uma do que de outra, uau... quer dizer que você é um ser humano e não que a outra num presta.

Parem de atacar os músicos de sua terra, em primeiro lugar, pois vocês não tem a menor idéia do que passamos pra que vocês possam BAIXAR essa porra discos que fazemos e ainda se dão o direito de sair por aí difamando esses mesmos HERÓIS que dão o sangue pra que o METAL NACIONAL tenha ainda algum valor.

Parem e reflitam...

O que os deixariam mais contentes do que um evento no Morumbi, Pacaembu ou o raio que o parta, feito só de bandas nacionais?

Imaginem um evento, coberto pela GLOBO, RECORD, SBT, KISS FM, JOVEM PAN, UOL, BANDEIRANTES, televisionado pra todo o Brasil, feito só por bandas de heavy nacional!!

Um evento lotado, onde a banda nacional num está lá pra “abrir” a porra do show e muitas vezes tomar chuva de lata só pro gringo ter mais o prazer de dizer “são o 3o mundo mesmo!!” (Como já ouvi nego dizer por aí, frente uma cena dessas...).

Vocês conseguem imaginar?

Conseguem imaginar uma cena como a lá de fora, onde todos os músicos que vocês amam ou gostam ou pouco se fodem por eles, possam ter uma vida voltada pro Heavy, tendo sua base de fãs, fazendo shows e levando suas mensagens Brasil e mundo a fora e porra, podendo viver disso, sem ter que tomar porta na cara de TODOS os meios, comer merda de promotores que num estão nem aí pra sua banda, porque ela num é gringa ou porque num faz cover de uma gringa?

Imagina bandas animais como algumas das que citei a cima e muitas outras, não tendo que acabar por falta de retorno, ou podendo viver plenamente disso, voltados apenas para seus discos e clipes e carreiras metálicas...? Imaginem a qualidade ainda mais alta por conta de num ter outra obrigação!!

Aí sim vocês poderiam criticar. Porra o cara só faz isso, então que melhore.

Sabe por que pergunto isso também?

Vejam quantas das bandas citadas a cima ainda existem ou os grandes músicos que nelas atuaram ou atuam, onde estão?

Vocês acham que é isso que nós merecemos?

Por lutar por nossa música e representar nosso pais mundo a fora... é isso que merecemos? Pedras e cusparadas de uma meia de Dúzia de otários que num merecem nem os dedos que tem já que os mesmos só servem pra teclar besteiras ou mesmo levantar o dedo do meio pra qualquer ação coerente prol Heavy Nacional...

Isso é uma vergonha!

E mais vergonha deles é de vocês, que deixam isso acontecer.

Vejam, está na hora de mudar esse cenário!

Está na hora de levantar e morder quem tem ódio contra nossa classe!

Levantem!!! Mordam!!!!

Peguem seus dedinhos e teclem para as grandes emissoras, os grandes meios pedindo heavy nacional!!!!

Disquem de seus telefones e celulares para as rádios pedindo heavy Nacional!

Escrevam para todos os meios!!!

Está na hora de se unir!!

Façam como nós... levantem todo dia de suas camas e façam algo pelo heavy metal nacional!

Chamem seus amigos agora no MSN, no Orkut, no facebook, twitter, myspace, hotmail, gmail... tudo que tiverem e convidem as pessoas para ouvirem as bandas nacionais.

Encham os sacos de todos, sejam chatos, criativos, sejam amigos, colegas, malas ou a puta que o pariu, mas caralho, façam algo pelo estilo que amam!!!

Ou senão galera, o que já está minguado, a tendência é acabar...

Eu, com minha vontade aqui, estou falando em encher estádios só com o metal nacional, mas a atual situação é bem distante disso...

E isso é muito triste.

Digo isso porque, mais uma vez, todo dia eu levanto e faço algo pelo heavy metal nacional... há 16 anos. E num é fácil pra mim, lhes garanto e certeza que num vai ser fácil pra vocês. Mas se todos aqui começarem a plantar suas sementes, eu juro que logo seremos muitos e unidos teremos uma cena forte, onde toda banda tenha seu espaço. E essa porra de cena nacional pare de viver de bandas gringas, porque tem muito ouro aqui!

Tá na hora moçada!

Levantem e mordam!!!!!!!!

Eu prometo que lá na frente vocês vão lembrar dessa época, com o mesmo desprezo que a grande mídia tem por nós.

Levantem e mordam!

O METAL NACIONAL é um dos melhores do mundo, está na hora do público também ser.

Cristina Scabbia

Cristina Adriana Chiara Scabbia (nascida em 6 de Junho de 1972 em Milão, Itália) é vocalista da banda italiana de gothic metal Lacuna Coil juntamente com Andrea Ferro. Ela também é colunista na popular revista de rock Revolver juntamente com Vinnie Paul, membro da banda Pantera. Com a ascensão do Lacuna Coil nos EUA, Cristina foi alçada ao posto de símbolo sexual, com seus 1,60 m e 50 kg, sendo uma de suas maiores qualidades é o fato de ser fotogênica. Cristina diz que o melhor elogio que um fã poderia lhe dar seria admirar suas habilidades vocais.

Cristina cresceu ouvindo música com sua família, que incluia sua irmã e seus dois irmãos. Entretanto as preferências musicais de seus irmãos eram diferentes das de Cristina, suas primeiras influências vieram de bandas como Genesis, Led Zeppelin, AC/DC, e tradicionais músicas italianas. Ela começou a se interessar em heavy metal aos seus 20 anos assim como nas músicas dos anos 80, que inclui músicas dance. Cristina diz que é difícil dizer o que a influencia como música e ela sente que qualquer tipo de música tem influência sobre ela.

Cristina era amiga dos membros do Lacuna Coil e começou a usar suas habilidades vocais como backing vocal na banda. Quando eles perceberam o seu interesse em cantar com o Lacuna, planejaram gravar uma demo junto com Cristina para ser enviado às gravadoras e conseguirem um contrato. Inicialmente ela foi chamada para cantar partes dos refrões, mas a banda gostou da dualidade do som masculino/feminino e pediram para ela se tornar um membro oficial da banda, sendo a última a se juntar à atual formação.

Logo após gravarem o demo, eles assinaram inicialmente com a gravadora internacional Century Media localizada na Alemanha, depois se juntaram ao selo da filial americana. Antes mesmo do lançamento do primeiro álbum em 1997,a banda já estava na sua primeira turnê.

Cristina foi noiva de Marco Coti Zelati, baixista do Lacuna Coil, por cerca de dez anos. Quando os dois se separaram, em 2005, muitos boatos sobre o estado civil da cantora começaram a circular pela internet, dentre os quais o mais famoso sugeria que Cristina estivesse namorando o guitarrista James Root, das bandas americanas Slipknot e Stone Sour. Este boato foi confirmado pela própria cantora e pelo guitarrista frente à imprensa. Atualmente, estão noivos.

Cristina adora assistir filmes, cozinhar, fotografias, fazer compras, roupas e passar o tempo com seus amigos e família. Seu esporte favorito é o futebol e ela torce para o Milan. Quando esteve nos EUA, teve o prazer de assitir o programa Food Network e é fan do chef Emeril Lagasse, a quem ela chama de 'o cara'. Cristina também gosta de assistir os programas Everyday Italian da Giada De Laurentiis e 30 Minute Meals com Rachael Ray. Ela começou a se interessar nas causas da ONG PETA e se tornou contra o uso de peles na fabricação de roupas após assistir um video cruel de um animal, dado pelo seus amigos.

Suas cores favoritas são vermelho, branco e rosa (todas igualmente) e o seu álbum favorito do Lacuna Coil é o Unleashed Memories. Ela adora a voz dos cantores negros e seus cantores favoritos são Tori Amos e Skye Edwards da banda Morcheeba. Ela fez um dueto com um importante escritor/cantor italiano, Franco Battiato na música "I'm that" (2004) e cantou com ele no concerto de Milão em 2005 (o concerto pode ser assistido no DVD "Un soffio al cuore di natura elettrica"). Ela também pode ser ouvida no single "Can you hear me" da banda italiana de rock Rezophonic. Em 2006, Cristina e seus companheiros de banda apareceram, junto a outras bandas italianas, no clipe do Rezophonic "L'uomo di plastica".

Ela participou do remake da música "A Tout Le Monde" do novo álbum do Megadeth "United Abominations". A música é um dueto com Dave Mustaine e será o primeiro single do álbum.

Angela Gossow

Angela Nathalie Gossow , nascida em Colônia no dia 5 de novembro de 1974, é uma cantora alemã, vocalista da banda sueca Arch Enemy.

Suas principais influências como vocalista são os vocalistas Jeff Walker (Carcass), David Vincent (Morbid Angel), John Tardy (Obituary) e Chuck Billy (Testament). A mais fanática da banda por estilos mais extremos de Metal, fã de bandas como Slayer, Morbid Angel, Obituary, Cannibal Corpse, Death, e o próprio Carcass, Angela Gossow contribuiu muito para tornar o som da banda mais pesado sem abandonar porém a melodia.

Angela Gossow trabalhava em uma firma de publicidade e estudava economia, quando em 1999 ela fez uma entrevista com o Arch Enemy para uma revista online durante a turnê do Burning Bridges. Na ocasião ela entregou uma fita demo da Mistress, banda na qual cantava. Em 2000 Johan Liiva saiu do Arch Enemy e o guitarrista Michael Amott chamou Angela Gossow para fazer testes na Suécia para entrar na banda.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sharon Den Adel

Sharon Janny den Adel, nascida em Waddinxveen, 12 de julho de 1974, é uma cantora holandesa, vocalista da banda de metal sinfônico Within Temptation.

Sharon estudou moda, inclusive tendo trabalhado como administradora em uma empresa do setor fashion durante 3 anos, mas foi a música que a levou ao reconhecimento internacional. Foi quando, deixando para trás seu antigo trabalho, trocou a administração e a moda pelo canto.

Oriunda de tradição coral - foi coralista em um grupo coral neerlandês durante um bom tempo -, em 1996, Sharon den Adel, ao lado de seu marido (o instrumentista Robert Westerholt, com quem é casada até hoje), fundou a banda de symphonic metal Within Temptation.

Em seus 12 anos junto do Within Temptation, Sharon já lançou 26 álbuns (uma média de 1 álbum a cada semestre), a saber: os álbuns de estúdio "Enter", de 1997, "Mother Earth", de 2001, "The Silent Force", de 2004, e "The Heart of Everything", de 2007; os EP's "The Dance", de 1998, "Angels", de 2005, "The Howling", "Frozen" e "All I Need", os três de 2007; os singles "Restless", de 1997, "Our Farewell", de 2000, "Ice Queen", de 2001, "Mother Earth" e "Running Up That Hill", ambos de 2003, "Stand My Ground", de 2004, "Memories" e "Angels", de 2005, "What Have You Done", "Frozen", "The Howling" e "All I Need", os quatro de 2007, "Forgiven", de "2008"; e os DVDs "DVD-Single Mother Earth - Live in France", de 2002, "Mother Earth Tour", de 2003, "The Silent Force Tour", de 2005, "Black Symphony", de 2008 e "An Acoustic Night at the Theatre", de 2009.

Ao longo de sua carreira, o Within Temptation já vendeu mais de 1,5 milhão de álbuns, entre CDs e DVDs, não só na Holanda, mas em todo o mundo, firmando-se, hoje, como uma das maiores bandas internacionais de metal sinfônico de todo o globo.

A verdadeira voz

Por Jacqueline Trindade

Diferente do falsete, a verdadeira voz utiliza músculos específicos para os agudos, médios e graves, configurando as pregas vocais de diferentes formas para que a emissão saia como desejada no cérebro.
Ao ativar esta musculatura, provocamos ondulações no par de músculos cartilaginosos, que é a voz.
Situados na glote, espaço que separa os pulmões (fonte de ar) da faringe (garganta), temos a fonte sonora, onde chamamos espaço laríngeo ou laringe.
Assim, imaginamos que dentro de nós formamos um tubo de ar quando emitimos um som, que nasce na glote (pelo ar que roubou dos pulmões) e sobe até a caixa craniana, passeando pela laringe, faringe, cavidade bucal e nasal, nesta ordem.
As paredes mucosas deste tubo respiratório são maleáveis e são nelas que iremos acomodar o som de maneira que possamos enriquecê-lo e amplificá-lo, dinamizando a voz dentro da intensidade que se objetiva. Forte, fraco ou médio, emitimos de acordo com a pressão aérea que enviamos da glote. Muita pressão nos fortes e pouca pressão nos fracos.


* Jacqueline Trindade Vieira é fonoaudióloga e mora em Niterói(RJ), sua especialidade é a voz falada (disfonias, afonias, oratória e estética vocal).

Simone Simons

Simone Simons nascida em Hoensbroek no dia 17 de Janeiro de 1985 é uma cantora lírica meio-soprano e instrumentista dos Países Baixos, vocalista da banda de metal sinfônico Epica.

Simone Johanna Maria Simons iniciou em seus estudos musicais ainda na infância, aos dez anos de idade, quando passou a assistir a aulas regulares de flauta, instrumento musical que pratica até os dias de hoje. Algum tempo após, passou a frequentar aulas também de canto popular, estudando o repertório vocal jazzístico.

Em 2000, aos quinze, ouviu pela primeira vez a banda de metal sinfônico finlandesa Nightwish, mais especificamente seu álbum Oceanborn, apaixonando-se pela voz da cantora lírica Tarja Turunen. Destarte, a fim de se aprimorar ainda mais como intérprete, começou a se dedicar ao estudo do canto lírico. A tradição coral também se fez chave-mestra na formação musical de Simone. Em 2002, integrou o elenco, como coralista, de um grupo coral holandês, onde manteve ainda mais contacto com o repertório erudito vocal.
Em 2002, conheceu o compositor, arranjador, orquestrador, cantor e instrumentista neerlandês Mark Jansen - fundador e então um dos compositores, vocalistas extremos, guitarristas e letristas da banda de metal sinfônico dos Países Baixos After Forever -, de quem tornou-se amiga e com quem, mais tarde, envolveria-se em um relacionamento amoroso.

Em 2002, Jansen desligou-se do After Forever, fundando um novo projeto musical, a saber, a banda de metal sinfônico Epica, então chamada Sahara Dust; não obstante, relutante, não chamou Simone para assumir os vocais líricos do grupo - uma vez que ela, ainda que também fosse cantora lírica, ainda contava apenas dezessete anos de idade, demasiado jovem para assumir tamanha responsabilidade, consoante a opinião do musicista. Ao contrário, convidou a cantora lírica, compositora e letrista norueguesa Helena Michaelsen (ex-vocalista da banda de metal sinfônico da Noruega Trail of Tears) para integrar o elenco como vocalista feminina.

Foi tão-somente no início de 2003, com a saída de Michaelsen, que Simone Simons, diante do convite de Mark Jansen, não recusou e elevou-se à posição de vocalista do Sahara Dust. Naquele mesmo ano, a banda, que havia acabado de mudar seu nome para Epica, lançou sua primeira demo e seu primeiro álbum de estúdio - respectivamente chamados Cry for the Moon e The Phantom Agony - e Simone Simons entrou para o mercado fonográfico.

Simone Simons, ao longo de seus primeiros cinco anos ao lado do Epica, já lançou doze álbuns fonográficos (uma média de um disco a cada cinco meses), a saber: os álbuns de estúdio The Phantom Agony, de 2003, Consign to Oblivion, de 2005, The Score - An Epic Journey, de 2005, e The Divine Conspiracy, de 2007; os compactos "The Phantom Agony", de 2003, "Feint" e "Cry for the Moon", ambos de 2004, "Solitary Ground" e "Quietus (Silent Reverie)", os dois de 2005, "Never Enough", de 2007, e "Chasing the Dragon", de 2008; e o DVD We Will Take You with Us, de 2004.

O Epica já se apresentou em concertos ao redor do mundo todo, dentre os quais, quanto às turnês européias, destacam-se os importantes festivais Lowlands, Metal Female Voices Fest e M'era Luna.

Em 14 de Junho de 2008, em um concerto no Miskolc Ice Hall, na Hungria, Simone Simons interpretou peças musicais do repertório erudito, de compositores clássicos como Mozart, Verdi, Vivaldi, Dvorak, Grieg, Carl Orff e Prokofiev, além de canções de sua própria banda (reescritas especialmente para o evento), ao lado do Epica e de uma orquestra sinfônica e um grupo coral húngaros.

Em 16 de Outubro de 2009 foi lançado o novo álbum da banda, intitulado Design Your Universe.

Juliana Rossi: HevoraH

Juliana Rossi iniciou seus passos na área artística desde criança – aos 4 anos de idade começou o seu curso de ballet até os 7 anos, depois ficou um pequeno tempo sem aulas, retomando depois aos 11 anos.
Em 2001 começou os seus estudos musicais em Canto Popular aos 12 anos de idade no Conservatório André da Silva Gomes com o Professor Reinaldo Sanchez, em São Bernardo do Campo; aos 14 anos formou sua primeira banda, cuja a proposta era a de tocar grandes clássicos do Hard Rock, porém, alguns meses mais tarde, essa mesma banda passou a incluir no seu repertório músicas da banda finlandesa Nightwish por brincadeira, com isso, a banda resolveu fazer covers da mesma, sendo batizada com o nome Century Child. Em menos de um ano, Juliana fez teste para entrar na Banda Wishmaster, também Nightwish cover e sua aceitação foi imediata, tanto por parte da banda quanto por parte do público. Um ano depois, por causa de divergências na banda, Juliana optou por sair dela. Após alguns meses, ela e Fabricio Fenili (seu noivo) resolveram montar as bandas HevoraH (Tributo ao Nightwish, e composições próprias) e Ritual Flame (Evanescence cover) e em 2007 passou a integrar na banda Avantasians (Avantasia cover). Com a banda HevoraH participou de eventos, como o festival "Metal Tutti Frutti" na Led Slay com Massacration, Symbols, Tropa de Shock, entre outras bandas, gravou o programa Covernation, exibido 26/07/2005 e reprisado em 12/2005 como Nightwish Cover, fez a abertura do show do Angra no Golf Club Interlagos em 2005, tocou com as bandas Korzus, Fates Prophecy, Renato Tribuzy , Eduardo Falaschi e Massacration novamente em 2006, participou do Projeto "Quinta dos Infernos" no Blackmore com o especial Live´n´Louder, fazendo um tributo ao After Forever e tributo a Doro Pesch, participou de um dos maiores eventos góticos, o Vamp Festival, recebendo a indicação para concorrer ao prêmio Morcego de Ouro 2006 - votacão feita pelo publico e ficando em segundo lugar como a melhor banda de 2006 na característica tributo. Em 2007, fez aulas de canto com Saulo Vasconcelos, protagonista do musical Fantasma da Ópera, Bela e a Fera, Os Miseráveis, entre outros. No mesmo ano, seus estudos voltados para a música Erudita foram na Faculdade e Conservatório Souza Lima, com o acompanhamento do Professor Rafael

Dantas – com ele, especializou-se em canto erudito e Belting voltado para musicais; fez também
aulas de Interpretação para Palco. Apresentou-se duas vezes com o espetáculo Encanto é Magia – Disney,
sendo interprete da Pequena Sereia e interpretando a personagem Mulan. Em 2008, com a banda HevoraH, apresentou-se no Via Funchal ao lado da banda que sempre lhe inspirou, Nightwish, lançando o EP da banda “In The Company Of Angels”.

* Para maiores informações sobre Juliana Rossi, acesse:

Orkut Hevorah
Myspace Hevorah
Myspace Juliana Rossi

Sobre extensão vocal

Por Cíntia Scola

Muita gente me pergunta como conseguir aumentar a extensão vocal.
As pregas vocais são filetes de músculo e como qualquer outro músculo do corpo, necessita de um trabalho regular pra se desenvolver.
No caso, a "malhação" da musculatura da voz se faz através de vocalises.
Sempre acompanhados de um trabalho também regular da respiração e apôio diafragmático.
Não se consegue bons agudos sem uma respiração e apôio corretos.
O aumento da extensão vocal não é algo que se consiga de um dia pro outro...Leva anos de trabaho duro com a voz.
E devo ressaltar também que se você não executa corretamente os exercícios, você pode estar comprometendo sua voz para o futuro.
Por isso é importante a presença de um profissional competente te monitorando.
A exetensão vocal não aumenta indefinidamente...
O limite está na conformação física e anatômica de cada pessoa.
Resumindo, trabalhe sua respiração (nesse blog tem as dicas da inspiração DISSOCIADA e vários exercícios que devem ser feitos diariamente).Trabalhe seu apoio diafragmático.Faça vocalizes sempre de maneira confortável e sem forçar absolutamente nada.
Com o tempo você perceberá que consegue chegar em notas mais agudas e graves que antes.
Sempre cante as músicas nos tons confortáveis para a sua voz.
Cantar tudo nos tons originais...ficar brigando com sua voz porque não alcansa os tons do vocalista de sua preferência, vai detonar sua voz com o tempo.
Portanto, transponha os tons para sua extensão vocal atual.
Sua performance vai melhorar consideravelmente!!!!

* Cíntia Scola é professora de canto e tem um blog que leva seu nome, onde divulga matérias pertinentes ao canto/técnica vocal e também seu trabalho como profissional da área.

Tyta | Moonswhisper (Within Temptation Cover)

Patricia Montrase, mais conhecida como Tyta começou com aulas de canto aos 13 anos, canto popular, em uma escola de bairro. Apenas se apresentando em recitais. A sua primeira banda surgiu aos 19 anos, e algumas outras bandas que não saiam de estúdio. Com esse porém resolveu montar a sua própria banda, o Mother Earth, cover de Within Temptation em 2003, com estréia no Vamp Festival. A banda cresceu e virou o Moonwhisper, se apresentando como cover de Epica, tendo o apoio da própria banda Epica. Depois de alguns anos voltou a ser cover de Within Temptation, o que faz atualmente. 7 anos de Moonwhisper e underground, muitas apresentações, eventos e participações. Nesse meio tempo fez aulas de canto lírico no Souza Lima e popular com Leandro Caçoilo. Hoje continua atuando com o Moonwhisper!




Contatos da Tyta:

sexta-feira, 4 de março de 2011

Andreia Capraro: Mistya


Em meio a  tantas sopranos no cenário metal independente, Andreia se destaca por seu contralto e arranjos vocais que denotam agressividade, personalidade e atitude!

Formada em Contabilidade e atualmente estudante de Comunicação Visual da Acadêmia Brasileira de Artes - ABRA, aos quinze anos Andreia iniciou-se na música fazendo parte de uma banda cover de Nirvana onde era a vocalista, porém a banda não fluiu devido a falta de experiência e imaturidade dos integrantes da banda.

Em Janeiro de 2008, ingressou  na escola Técnica de Canto Alfa e, no mesmo ano, adotou aulas particulares de canto erudito com a professora e cantora Ruth Glória.

Ainda neste mesmo ano foi convidada para um projeto de E.B.M. para gravações como back em lírico, o qual não se entusiasmou muito e iniciou a banda World Of Darkness com suas colegas do projeto de E.B.M.

A World Of Darkness ficou um ano e alguns meses na cena gótica, com 13 shows realizados entre eles o festival da rádio metropolitana. Devido a assuntos internos entre integrantes a banda se dissolveu.

Durante algum tempo fez participações em bandas como a Winter Nights, Scenarium e Seduccya até que no fim do ano passado, Andreia ajudou a criar a Mistya, banda de cover diversos de Metal, com projetos futuros de som próprio.


* Para maiores informações sobre Andreia, acesse:

Abusos Vocais: Cuide-se!


Por Jacqueline Trintade Vieira

Mais de 97% dos problemas vocais estão relacionados, diretamente, aos ABUSOS VOCAIS.
São usos inadequados da voz, provocados por quem a utiliza.

A projeção vocal no espaço aéreo, seja em intensidade aumentada ou reduzida, deve ser feita sem que a pessoa faça qualquer tipo de força ou esforço na garganta ou, sinta qualquer tipo de fadiga após o uso da voz.
Entre os exemplos de ABUSOS VOCAIS temos:
Gritos.

Falar regularmente em tom agudo ou grave demais para a tessitura, ao invez do tom mediano.
Utilizar a voz em ambientes insalubres, pleno de poluentes aéreos, com partículas de poeira, pó químico industrial, ou, simplesmente, ter contacto constante com a poluição ambiental, inalando a "fumaça preta" que sai dos veículos com motor desregulado.

Conversar fazendo competição sonora com o ambiente para se fazer ouvir, como na rua das grandes cidades ou nas baladas.

Uso da voz em ambiente com ar condicionado, diariamente ou repetitivamente.
Tomar bebidas extremamente geladas ou quentes, fazendo um choque térmico com a temperatura corporal; etc.

Estes e muitos outros exemplos fazem parte do universo da origem dos problemas vocais, dos mais simples aos mais comprometedores.

Uma voz que comete algum destes ABUSOS, acima exemplificados, pode adquirir fendas ou nódulos (calos), que são tratáveis com fonoterapia, mas também cistos ou poliposes vocais terríveis, que, muito provavelmente, só serão removidos com cirurgia. E depois de uma cirurgia de voz, ela, dificilmente, voltará ao que era antes.

Se depender de nós, mantenhamos nossas vozes saudáveis! Afinal é o nosso instrumento natural, que nos é mais o caro de todos!


* Jacqueline Trindade Vieira é fonoaudióloga e mora em Niterói(RJ), sua especialidade é a voz falada (disfonias, afonias, oratória e estética vocal).

quarta-feira, 2 de março de 2011

Clarissa Moraes: Illustria




Nascida em 29 de outubro, seu interesse pelo canto veio desde criança, começou a estudar canto popular aos 12 anos de idade, em um conservatório musical. Aos 16 anos aprendeu a tocar violão com a ajuda de um amigo e iniciou seu estudo musical em canto lírico.

Clarissa passou pela banda Lascyvia (After Forever Cover), e atualmente é vocalista da banda Illustria.

Clarissa é uma das maiores vocalistas técnicamente bem vistas da atualidade dentro das bandas de metal nacional.


Contatos de Clarissa:
Banda Illustria
Myspace Clarissa