segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Camilla Raven


Camilla Raven foi a vocalista selecionada para ser avatar da comunidade "As + Belas Vocalistas de Metal" do mês de março. Segue abaixo sua biografia:

Camilla Raven nasceu em 04 de Dezembro de 1987 em Fortaleza, Ceará. Chamam-na Raven inspirado na personagem de mesmo nome das Brumas de Avalon. Sempre foi apaixonada por música, participando de bandas de amigos e acabou formando a própria banda chamada Thiphareth. Com as composições feitas em parceria com um amigo guitarrista, começou a recrutar músicos para a banda, e foi quando conheceu Dewindson Wolfheart já da conhecida banda RavenLand. Com as dificuldades para encontrar outros músicos com os mesmos ideais, engavetou a banda. Nessa época, Camilla Raven com 15 anos, estudava violino com o maestro Vasken Fermanian, e fez parte da orquestra do SESI de Fortaleza. Aos 16, Camilla foi convidada a integrar a banda Pantáculo Místico, já respeitada na cena local, onde permaneceu por um curto período de tempo, pois migrou para São Paulo com Dewindson para reativar a banda RavenLand e lutar por esse, que era o mesmo ideal dos dois. Depois de muitas dificuldades, conseguiu se manter na cena, lutando pelo seu objetivo de vida, RavenLand. Além dos inúmeros shows tanto como banda headliner, como em festivais de peso e abertura de shows de grandes nomes como Anneke van Giersbergen (ex-The Gathering) e Danny Cavanagh (Anathema), Theatre of Tragedy, além de um imprevisível convite para participar do show dos Moonspell, lançou com a banda RavenLand, pela gravadora FreeMind Records, o álbum “...and a crow brings me back” em 2009, com ótimas resenhas na mídia e com um retorno muito positivo de público, álbum esse com quatro composições de sua autoria, letra e música. São essas músicas: Velvet Dreams, que teve participação especial de Tommy Lindal (ex-Theatre of Tragedy), SoulMoon, Tragic Romance e Burning for You. SoulMoon inclusive toca em rádios do mundo todo e fez parte da coletânea do programa Transarock da rádio Transamix de Nagóia no Japão.

Recentemente, Camilla Raven anunciou seu desligamento da banda RavenLand para dedicar-se a seu EP solo intitulado "Coming Alive", que contará com a participação de músicos amigos convidados, pela gravadora inglesa Ravenheart Music


Para maiores informações sobre Camilla e seu atual projeto solo, acessem:

Voz de peito x Voz de cabeça: Conceitos e diferenças


Por Jacqueline Trintade Vieira

A voz de peito é predominantemente de caráter masculino, enquanto que a de cabeça é de abrangência feminina.
O que não significa que homens não consigam atingir a voz de cabeça e nem que as mulheres não registrem a voz de peito.
Na voz cantada até os baixos (os mais graves do gênero masculino) alcançam voz de cabeça em seus tons mais agudos e, os barítonos e tenores o fazem com mais facilidade, por serem, naturalmente, menos graves.
As sopranos (as mais agudas do gênero feminino) também chegam a voz de peito se trabalharem nos extremos de seus tons mais graves.
As mezzos e as contraltos atingem-nos com maior facilidade.
Como todos os tipos de vozes tem notas graves, médias e agudas, devemos fazer estas considerações.
MAS, AFINAL, O QUE QUER DIZER VOZ DE PEITO E DE CABEÇA?Na emissão de peito sentimos a VIBRAÇÃO SONORA no peito (se colocar a mão no peito você pode sentir), enquanto que na voz de cabeça, sentimos a ressonância do som na cabeça.
As pessoas que não estão acostumadas ou condicionadas à voz de cabeça (tons agudos e agudíssimos) até sentem uma leve tontura e até dor de cabeça.
CONCLUSÃO: A prática ensina e exercita a colocação da voz de peito e cabeça na "caixa" de ressonância adequada (ressonador).

* Jacqueline Trindade Vieira é fonoaudióloga e mora em Niterói(RJ), sua especialidade é a voz falada (disfonias, afonias, oratória e estética vocal).

Floor Jansen: Biografia


Floor Jansen  é compositora, arranjadora, orquestradora, cantora lírica e popular, multi-instrumentista (piano, flauta e guitarra elétrica), letrista e professora de técnica e interpretação vocais natural dos Países Baixos.
A artista tornou-se mundialmente conhecida por ter sido a vocalista e uma das compositoras, arranjadoras, orquestradoras e letristas da extinta banda de metal sinfônico neerlandesa After Forever - da qual foi integrante durante exatos 12 anos, de 1997 a 2009.
É atualmente vocalista da banda ReVamp.
Floor Jansen iniciou seus estudos musicais em 1996, aos quinze anos de idade, frequentando aulas regulares de piano clássico, flauta e guitarra elétrica - instrumentos musicais estes que a artista pratica até os dias de hoje, ainda que jamais os tenha tocado profissionalmente, seja em seus álbuns fonográficos, seja ao vivo, uma vez que, desde todo o sempre, vem se dedicando, através de sua carreira profissional, tanto à interpretação vocal quanto às composições musical e lírica.
As primeiras lições de canto lírico e composição musical aprendidas por Floor Jansen deram-se na prática, ao trabalhar ao lado do compositor, arranjador, orquestrador, cantor e instrumentista neerlandês Mark Jansen, fundador, antigo compositor, arranjador e orquestrador, e ex-guitarrista do After Forever. Quando entrou na banda, em 1997, Floor ainda era adolescente, contando apenas com dezesseis anos de idade.
No entanto, decidida a se elevar ao status de musicista profissional, em 1999, com dezoito anos de idade, Floor Jansen iniciou em seus estudos de canto, ingressando na Rockacademie (uma espécie de conservatório musical dos Países Baixos, mas direcionado especificamente a músicos de rock e de música pop), onde estudou canto popular (técnica e interpretação vocais), além de aprender tanto sobre indústria fonográfica quanto sobre ensino e didática em música. Com duração de exatos cinco anos, o curso foi concluído em 2004 - e, como o After Forever estava lançando seu quarto álbum de estúdio, a saber, Invisible Circles, justamente naquele ano, a então formanda apresentou, como trabalho de conclusão do curso, um bem-sucedido concerto musical de sua própria banda à bancada avaliadora.
Não obstante, em 2002, quando ainda estudava na Rockacademie, paralelamente passou a ter aulas regulares de canto lírico também em um conservatório vocal, em Tilburg, tendo, lá, estudado teatro musical e um ano de ópera.
Em 2003, Floor Jansen participou de um concurso para jovens talentos nos Países Baixos, concurso este que, tal como fazia anualmente, premiaria o vencedor com o acesso ao Music Theater (um renomado conservatório musical neerlandês que, de um ingresso disputadíssimo, aceita tão-somente de 10 a 15 alunos por ano ao seu corpo discente): a candidata classificou-se em primeiro lugar no concurso, ingressando, pois, no Music Theater.
Seus estudos tanto de canto lírco quanto de popular junto ao conservatório vocal, à Rockacademie e ao Music Theater tornaram-na de todo apta à interpretação vocal de peças musicais tanto do repertório erudito quanto do popular, seja de metal ou rock, seja de quaisquer outros gêneros musicais.
A partir de então, continuou a estudar ainda mais, estudando através tanto de aulas regulares quanto de sorte autodidática. Mesmo hoje em dia, Floor Jansen ainda frequenta aulas de canto.
Paralelamente à sua carreira profissional como compositora, letrista e intérprete vocal, Floor Jansen é outrossim professora de canto lírico e popular, ministrando, nos Países Baixos, aulas individuais e coletivas, cursos, palestras e workshops sobre técnica e interpretação vocais.
Sua dedicação ao ensino iniciou-se ainda em 2003, antes mesmo de se graduar pela Rock Academy, quando, paralelamente a seu trabalho junto ao After Forever e a seus estudos musicais junto tanto à Rock Academy quanto ao conservatório vocal, em Tilburg, também passou a ministrar aulas particulares individuais e coletivas, cursos, palestras e workshops sobre técnica e interpretação vocais, além de sobre composição musical e redação de letras de música.
Um de seus cursos chamou-se "Wanna be a Star?" ("Quer ser uma Estrela?!", consoante a tradução lusófona).
Atualmente, Floor Jansen, enquanto professora particular de canto, leciona para alunos naturais ou residentes não só nos Países Baixos, mas outrossim àqueles oriundos de regiões geográficas tanto da Bélgica quanto da Alemanha próximas às fronteiras territoriais neerlandesas.
Enfim, integra o corpo docente da Rock Academy, como professora de canto, ministrando cursos coletivos de técnica e interpretação vocais para turmas específicas formadas periodicamente pelo conservatório musical.
Segundo sua página pessoal na rede de relacionamentos MySpace, Floor Jansen está encabeçando um novo projeto musical, ainda sem nome e em fase de composição tanto musical quanto lírica. No que concerne especificamente à composição musical e à futura gravação de um álbum fonográfico, Floor está firmando parceria com o musicista e produtor musical alemão Waldemar Sorychta (guitarrista do Grip Inc. e do Eyes of Eden e fundador do Enemy of the Sun, em cujo currículo profissional ainda consta a produção musical de álbuns fonográficos de um sem-número de bandas, a saber, por exemplo: Tiamat, Samael, Moonspell, Therion e Lacuna Coil) e com o compositor, arranjador, orquestrador e instrumentista Joost van den Broek (conterrâneo seu e ex-tecladista do After Forever). Quanto ao elenco do projeto, a artista neerlandesa planeja contratar outros musicistas para a interpretação musical durante os shows e tournées.
Ademais, Floor Jansen, desde seus tempos de After Forever, vem trabalhando paralelamente em um outro projeto próprio, Sinh, em parceria com o músico norueguês Jørn Viggo Lofstad (guitarrista da banda de progressive power metal Pagan's Mind). Ainda não há previsão de lançamento para o primeiro álbum fonográfico do projeto.
Um dos sonhos de Floor Jansen é atuar em um musical de teatro.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dicção e Exercícios para o Controle do Ar


Por Professor Itamar

Alguns exercícios ajudam a termos a percepção de como podemos controlar o ar na hora do canto, pois muitas vezes jogamos muito ar fora logo na primeira palavra, aí não conseguimos acabar a frase ou desafinamos. Confira alguns abaixo:
- Bexiga de ar: Inspirar enchendo todo o pulmão, sem estufar o peito, encher de uma vez só uma bexiga de ar e vedar a saída com o indicador e o polegar. Inspirar de mesma maneira e soltar o ar devagar, em sopro, controlando a saída, ao mesmo tempo em que solta o da bexiga com os dedos. Devem acabar juntos, o seu ar e o da bexiga. No começo é difícil, mas é um ótimo exercício de percepção. Depois tente controlar o ar com as frases longas das canções.
- Vela: Acender uma vela, posicioná-la a um palmo da boca; inspirar como acima e soltar o ar, como em sopro, controlando a saída retraindo o abdômen devagar, sobre a chama da vela, sem apagá-la. Procurar manter a chama sempre dançando da mesma maneira, se ela diminuir muito ou apagar, você soprou muito forte, se ela ficou ereta, seu ar falhou.
- Freqüência dos exercícios: três vezes cada, três vezes na semana.
- Dicção: A boa dicção é muito importante para o canto, pois se você não articula bem as palavras, fica difícil de se entender o que você está dizendo, e se não abre a boca o suficiente, a voz sai anasalada. Um exercício fácil é cantar exagerando na articulação, ou ler textos exagerando, abrindo mais a boca do que necessário, pra que ganhe mais abertura.
Você pode também cantar os vocalizes articulando bem as vogais e consoantes, usando sílabas como:
- TRA, TRE, TRI, TRO, TRU
- BLA, BLE, BLI...
- LARA, LERA...
- VINE...VIVIU
- AU...AI...AÊ...ÓI
- NAU...NOIM...
Enfim, invente e articule!
Um bom exercício para "amaciar" e relaxar a boca é fazer uma mastigação de boca fechada e depois aberta, fazendo muita careta, com som de "humm".
Lembrando que estas são apenas dicas básicas. Para um maior e melhor resultado, consulte um fonoaudiólogo!


* Itamar é professor de canto e tem um blog com várias dicas sobre técnicas/aquecimentos vocais.

Presença de Palco para Vocalistas: Indispensável!


Por Deny Freitas

Todos sabemos que para uma boa apresentação de uma banda, além de uma boa execução instrumental e boa execução no conjunto, é imprescindível que uma banda encante seu público através da presença de palco.
Acredito que um dos pontos fundamentais para uma boa presença de palco seja o carisma. Uma banda cujos músicos, vocalistas sejam carismáticos certamente ganham a simpatia, admiração daqueles que os assistem.
Outro ponto importante a ser ressalvado é a desinibição. Por favor, JAMAIS confundam desinibição com vulgaridade, pois são coisas completamente distintas. Desinibição em palco consiste em interagir com seu público por meio de gestos e palavras SEMPRE pensando com cautela antes de falar e SEMPRE 'calculando' seus movimentos para que não soem demasiadamente vulgares ou mesmo ridículos, pois devemos nos lembrar que, antes de tudo, somos vocalistas e prezamos por nosso talento, dom ou naquilo que nos propomos a fazer além de, claro, nossa imagem.
Através destes pontos nos quais julgo como sendo fundamentais é bem provável que ganhemos atenção, admiração dos espectadores e, consequentemente, o seu nome e o de sua banda poderá ser propagado pelos mesmos aos quatro cantos. Não é legal?!
Carisma/simpatia e desinibição são um dom?De fato, sim. Muitas 'front women' ou 'front men' e ainda aqueles estudiosos do ramo musical julgam estas qualidades como algo inato mas, acredite, caso pense que não leva jeito para tal...não desanime!
Experimente trabalhar isto em você nos ensaios com sua banda ou até mesmo sozinha. De frente para um espelho, com o auxílio de uma web cam...exercite sua capacidade corporal e verbal e, ainda que seja tímida, isto vai fluir...Acredite!
Jamais deixe de acreditar em si mesma e jamais deixe de se expressar através de uma arte tão linda que é a música.
Trabalhando estes pontos NA MEDIDA CERTA, você terá reconhecimento de forma agradável e positiva!
Vejo todas vocês com muito carisma e desinibição nos palcos!

Tarja Turunen: Biografia


Tarja Soile Susanna Turunen Cabuli é cantora, compositora e pianista finlandesa que ficou mundialmente conhecida como vocalista da banda de metal sinfônico Nightwish, entre 1996 e 2005.Atualmente ela segue em carreira solo.
Tarja nasceu no pequeno vilarejo de Puhos, em Kitee, única filha entre três irmãos. Desde criança sempre apresentou interesse pela música. Sua mãe foi a primeira a notar isso, quando, em uma festa da família, a garotinha de apenas três anos mostrou sua voz para um público pela primeira vez, com a canção "Enkeli Taivaan" (Anjo do Céu).Depois disso, sua mãe decidiu colocá-la no coral da paróquia a qual freqüentava, onde podia praticar regularmente, além de ter aulas adicionais em um grupo infantil.
Aos seis anos, ela começou a ter aulas particulares de piano erudito. Apesar de morar a vinte quilômetros do local das aulas, contava com o apoio de seus pais, que faziam questão que sua filha não faltasse às lições.
Na escola primária, Tarja era costumeiramente convidada a cantar em pequenas festas escolares. Nessa época, a cantora chegou a sofrer bullying por parte das meninas de sua escola, por sempre tirar notas altas nos testes e ser uma das alunas preferidas dos professores. Com isso, ela se tornou uma criança mais introvertida, tímida e a maioria de seus amigos eram garotos, os quais guardavam por ela admiração e tratavam-na com respeito.
Tarja na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires, Argentina, em 3 de maio de 2007.
Seus grandes ídolos na infância eram cantores de soul como Whitney Houston e Aretha Franklin. Nessa época achava-se que seria esse o caminho seguido pela garota, porém, aos quinze anos, Tarja mudou-se para Savonlinna, onde estudou na "Savonlinna Senior Secondary School of Art and Music". Lá passou a ter aulas de canto lírico e seguiu focando-se nesse estilo. No mesmo ano, ela cantou pela primeira vez para mais de mil pessoas como solista em um concerto de Natal.
Aos dezoito anos, mudou-se novamente, agora para a cidade de Kuopio onde ingressou na Academia Sibelius de Artes. Lá ela pôde desenvolver realmente seus dotes musicais, aperfeiçoando-se no canto lírico e música de câmara.
Tarja começou sua carreira musical oficialmente em 1996 quando fundou a banda Nightwish ao lado de Tuomas Holopainen e Erno Vuorinen; Tarja cantou na banda até 2005, quando foi demitida em uma carta aberta à imprensa. Já em dezembro daquele ano, Tarja iniciou uma turnê de concertos natalinos que se estendeu até o fim de 2006, quando ela lançou seu primeiro álbum solo, um projeto natalino chamado Henkäys Ikuisuudesta. Em 2007, Tarja lançou um novo disco, My Winter Storm, e iniciou uma turnê mundial que só acabaria em 3 de outubro de 2009. O terceiro, e até agora mais recente, álbum de Tarja, What Lies Beneath, saiu em 3 de setembro de 2010, com sua turnê promocional, What Lies Beneath World Tour, começando em seguida, com previsão de continuar até o fim de 2011.
Tarja , que no dia 1 de Janeiro de 2003, casou-se com o empresário argentino Marcelo Cabuli, permanecendo juntos até hoje, é a cantora mais popular de seu país, eleita a voz da Finlândia pela presidente Tarja Halonen; ela é constantemente chamada para uma participação na TV ou para julgar uma competição local. Ela também é uma das cantoras do gênero mais populares da Europa. A cantora já foi indicada para seis Emma Awards e em 2009 foi pré-nomeada para o Grammy Awards por um trabalho conjunto com o artista Schiller. Seu perfil vocal se enquadra em soprano lírico-spinto, com amplitude de três oitavas.
Estima-se que Tarja tenha vendido cerca de 800 mil cópias em carreira solo e 3 milhões com o Nightwish.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Voz e Instrumento

 



Para quem toca e canta, o trabalho é dobrado e a atenção dividida, mas é muito compensador, pela independência e autonomia que nos dá.
No caso do piano ou teclado e voz é mais fácil, não só pela posição, pois ficamos mais eretos e podemos prestar mais atenção ao diafragma e respiração, mas pelo piano ser um instrumento mais completo e não precisar adequar os tons, pela facilidade de qualquer acorde soar bem.
No caso do violão ou guitarra, é um pouco mais difícil, mas muito prazeroso quando se entra num acordo entre o que quer a voz e o que pode o instrumento. Também precisamos prestar mais atenção à postura, para não comprimir o diafragma.
Há quem cante e toque bateria, percussão, acordeon, baixo, etc, mas o trabalho é sempre o mesmo: dividir a atenção entre a voz e o instrumento, da maneira mais harmoniosa possível. Para isso, são necessários estudo e treino, se possível diários.
Você pode escolher entre se aprimorar no instrumento, fazendo solos inclusive, ou só se acompanhar com a parte harmônica e rítmica, deixando a melodia para a voz.Tudo questão de escolha.

Heavy ‘Female’ Metal


Por Mara Vanessa
Matéria de arquivo: Ano 2008
Foto: Banda Vanilla Ninja

Depois da afirmação da mulher no mercado de trabalho, acompanhada do rompimento com as leis draconianas impostas por uma tradição conservadora, a figura feminina começou a ocupar uma projeção social nunca antes imaginada. Sexo, pílula, altos postos nos mais diversos cargos profissionais, independência e liberdade de expressão são alguns dos efeitos gerados por esse turbilhão de mudanças. Fazendo parte desse esquema, situa-se a relação da mulher com a música pesada.
Inicialmente, a atuação feminina dentro do meio Rock n’ Roll estava limitada às groupies, objetos sexuais e inspirações etéreas. Com a chegada da Revolução anos 70 e percorrendo a década de 80, muitas mulheres começaram a pegar na foice para ocupar seu espaço na música mundial. Entre elas, estão Janis Joplin, Suzi Quatro, Girlschool, Volkanas, Go Go’s, The Runaways e Doro Pesch , por exemplo.
Com o reconhecimento e a alta qualidade dos trabalhos realizados por estes e outros nomes, mais e mais mulheres identificaram-se e decidiram que já estava na hora de fazer sua própria história. Unindo criatividade, competência, beleza e todos os demais atributos inerentes ao estrogênio (hormônio básico da mulher), vários projetos foram capitaneados e tocados pra frente. Um deles é o da baixista Thaís Dias.
Formada em música pela Escola de Música Villa-Lobos, a carioca integrou a banda Trinnity (Atmospheric/Gothic Metal) - que alcançou grande repercussão nacional até a data do encerramento de suas atividades, no início de Janeiro de 2007. Ocupou também os vocais da banda Alonity (Prog/ Gothic Metal) e os teclados do Quintessence (Death / Progressive Metal).
Thaís acredita que a principal mudança na atuação feminina dentro do Heavy Metal é o fato de que, hoje, a mulher está “totalmente atuante em bandas, como instrumentistas, roadies, produtoras musicais e engenheiras de som. Algo muito diferente do passado, onde as mulheres no Metal eram apenas as groupies, platéia, e, quando eram parte da banda, estavam geralmente no vocal. Hoje em dia, temos ótimas guitarristas, baixistas, bateristas e por aí vai.” Segundo ela, “no passado, as poucas bandas de mulher eram de punk, com melodias mais simples e músicas de poucos acordes. Hoje, vemos no cenário mulheres extremamente talentosas e virtuosas. A mulher é muito criativa e dedicada, e assim está conquistando seu espaço no Heavy Metal, tanto sendo parte das bandas, quanto por trás dos bastidores.”
Quando questionada sobre o desaparecimento da feminilidade, em que muitas mulheres, ao subir nos palcos, procuram assumir uma postura máscula em prol de uma possível maior aceitação, Thaís afirma que esse “processo da mulher se masculinizar para “competir” com o homem ocorreu em vários setores da sociedade, a partir do momento em que a mulher teve de sair de casa para trabalhar, dividir as despesas e ser independente. No final dos anos 70 e início dos anos 80, a mulher teve que ir para o mercado de trabalho, teve de bater de frente com muitas barreiras e assim, muitas delas assumiram uma postura um pouco masculina, como usar terninhos, roupas sóbrias, maquiagem muito discreta, pastas e sapatos baixos. Mas aos poucos, a mulher foi sendo reconhecida e pode ser ela mesma, ou seja, pode ser feminina mesmo sendo uma executiva.” A musicista revela também que “no caso da música, não aconteceu muito assim, pois arte é algo muito ligado à emoção, e acho difícil uma mulher assumir uma postura máscula e encenar um personagem em cima de um palco musical, pois as emoções afloram muito e não teria como esconder sua verdadeira essência. A mulher que assume uma postura masculina no palco, na minha opinião, também tem uma postura masculina na sua vida pessoal.”
Um dos fatores que apontam para um maior interesse por parte da esfera feminina é a identificação que ocorre entre banda e público. “A identificação é muito positiva, pois muitas pessoas acham o máximo ver a mulher no palco, e conseguem ver seu talento. Muitas meninas também gostam demais de bandas compostas por mulheres, é uma visualização delas mesmas naquelas que estão no palco”, diz Thaís Dias.
Apesar de toda essa evolução, é constante a auto-afirmação das bandas que, possuindo em seu núcleo componentes femininos, tendem a utilizar esse fato como adjetivo, como por exemplo: banda feminina de Doom/Gothic Metal, Female Band, Female Vocals, entre outros. Tal atitude vem a limitar ainda mais o universo feminino dentro do Heavy Metal, criando subgêneros e retirando a naturalidade que deveria existir. “Esses títulos sempre me incomodaram um pouco, pois nos flyers (para chamar atenção do público) algumas vezes eram colocados estes adjetivos e eu me sentia desmerecida, pois parece que as pessoas vão te ver como uma atração de circo, do tipo ‘olhem, mulheres tocando numa banda’. Eu me sentia um macaquinho adestrado e não uma musicista, mas o que me deixava tranquila é que ao começar a tocar, aqueles preconceituosos sempre ficavam de boca calada, pois viam que realmente a banda era tão boa quanto uma banda formada por homens e que na verdade não existe diferença. Somos todos iguais, todos temos o mesmo número de genes e as mesmas capacidades”, reforça Thaís.
Dentro de uma crença semelhante, encontra-se a multi-instrumentista Florisa Gessle. Sendo uma das maiores representantes da atuação feminina no Piauí, Florisa já tocou em bandas como a aclamada Into Morphin (Death/Black Metal), Evil Woman (Black Sabbath cover) e Ever Down( Dark Metal). Para ela, os motivos que levam uma banda composta exclusivamente por mulheres ter vida relativamente breve, se comparada com outras, dependem essencialmente do contexto. “Creio que existam vários fatores e cada caso deve ser analisado em seu próprio contexto. Mas no geral, viver de música no Brasil é uma utopia, porque esse país não valoriza a cultura de um modo geral. A imagem da mulher é altamente vulgarizada e banalizada. E esse padrão é reforçado pelas próprias mulheres. Uma brasileira, em geral, quer ser quer ser valorizada pelo apelo sexual do seu corpo. Isso é deprimente! A garota brasileira quer ser modelo-atriz cantora e posar pra alguma revista masculina ou quer ser uma musicista de sucesso? O que vemos no geral é a primeira opção. Com esse contexto, é difícil apostar numa carreira musical. As poucas pessoas que se aventuram (isso homens ou mulheres) ou saem do país ou desistem. No contexto mundial, vemos muitos casos de boas musicistas que conseguem firmar suas carreiras com sucesso, entretanto, nem sempre bandas formadas exclusivamente por mulheres duram.Creio que em parte porque mulheres precisam dedicar mais tempo à família. Isso, às vezes, inviabiliza longas viagens como é comum em bandas grandes”, argumenta Florisa.
Mas, não é apenas em cima dos palcos em que há a parceria ‘mulheres e música pesada’. Na indústria musical, na imprensa, na organização de eventos, em todos os lugares, o ‘poder das saias’ aparece. Um claro exemplo disso é o trabalho de Gisele Santos frente ao site Mundo Rock de Calcinha, especializado em abordar o universo das fêmeas dentro do Rock. A idéia de montar um site com essa especialidade surgiu quando Gisele apresentou, durante dois anos, um programa de rock que começou a ser transmitido em uma web rádio para brasileiros residentes no Japão. “Depois desse tempo, eu sentia que já tinha fechado este ciclo e muita gente sempre me falava ‘você é mulher, criou o portal MundoRock.net (há 08 anos no ar) - sendo que a maioria que existem foram criados por homens - seria bacana você fazer um trabalho dedicado as mulheres do rock’. E assim nasceu em maio de 2007 o Mundo Rock de Calcinha, jornalismo especializado em rock feminino, que hoje já é um portal, além do programa de rádio (podcast)”.
Gisele revela que ainda há uma escassez entre e a esfera feminina e o Rock. Ela afirma “que as bandas de meninas são mais no estilo pop rock e hardcore e ainda existem poucas de metal ou som mais pesado.” Entretanto, aponta um progresso considerável, pois “antes também existiam mais vocalistas, mas agora já tem mais instrumentistas, inclusive bateristas, que sempre foi raro.”
O programa é anunciado como “o único programa de rock da atualidade dedicado ao rock feminino”, o que já leva a uma classificação, rótulo, limitação. A apresentadora contra-argumenta. “É uma maneira de poder explicar do que se trata e mesmo assim, talvez por preguiça de ler, muitas bandas e homens mandam material pra rolar na rádio. Na internet ele é o único, já existiram outros, que na verdade não era somente de rock, mas não foram em frente com os projetos. E além do programa de rádio/podcast, o nosso portal é o primeiro e único totalmente musical, dedicado ao rock feminino. Tem gente que confunde com zines ou sites feministas que, às vezes, citam bandas de mulheres do rock. E como já falei, é jornalismo especializado em rock feminino.”
Em suma, a mulher vem transformando e sendo transformada em cada novo meio que ocupa. E não seria diferente com o Heavy Metal. Essa matéria não poderia ser finalizada sem a menção de figuras que estão deixando marcas na história da música, como Angela Gossow (Arch Enemy), Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Valhalla, Anneke van Giersbergen (ex- The Gathering e atual Agua de Annique), Kittie, Ruyter Suys e Karen Cuda (Nashville Pussy) e Scatha. Essas e muitas outras bandas estão construindo o importante arcabouço da mulher e o mercado fonográfico.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Doro Pesch: Biografia


Para dar início com a biografia de belas vocalistas de metal de bandas famosas, começemos pela precurssora e rainha do metal, Doro Pesch!!!

Dorothee Pesch (3 de junho de 1964, em Düsseldorf, Alemanha) conhecida como Doro Pesch foi vocalista da banda de heavy metal Warlock e uma das poucas cantoras de metal dos anos 80. Depois de diversas mudanças na banda e Pesch ter sido a única membra da formação original, o que seria o quinto álbum da banda foi lançado somente sob o nome Doro, deixando de se chamar Warlock e dando início à sua carreira solo.
A primeira gravação produzida por Doro foi um demo de 7 faixas com uma de suas primeiras bandas, Snakebite, em 1980. Em 1981 ela se tornou membro da banda Beast, mas em 1982 deixou a banda para ingressar na Warlock. Em 1987, depois do quarto álbum da Warlock, Triumph and Agony, e depois de muitas mudanças na formação da banda, Doro Pesch permaneceu como o única membro original da Warlock. Em 1989, a banda lança seu quinto álbum Force Majeure.
Seu contrato de dez anos com a Polygram expirou em 1995, quando ela assinou com a WEA (agora Warner Music Group). Em 1995, Doro fez sua primeira atuação em um programa de televisão alemão chamado "Verbotene Liebe" (Amor Proibido). Depois da turnê "Love Me In Black" em 1998, Doro rompeu com a WEA e assinou com a SPV Steamhammer, e recentemente com a AFM Records. Ela também assinou um acordo dos EUA. Em 2000, ela cantou uma balada com Lemmy chamada "Alone Again", no álbum Calling the Wild.
Em 2001, ela teve uma aparição no festival Wacken Open Air e cantou a música Too Drunk to Fuck com o Holy Moses. Em 2002, ela compôs a música Fight para a amiga Regina Halmich. No ano de 2003, ela cantou ao lado do vocalista Udo Dirkschneider com a banda U.D.O. Doro Pesch lançou a canção Dancing with an Angel. Ela cantou ao vivo no Ministry-Antella, Florença, na Itália, em 25 de março de 2006 com Jorn Lande, tocando a música All We Are.
Em 2004, Doro estava ao vivo no palco com Dirk Bach tocando a música "Gimme Gimme Gimme" do Abba Mania Show da RTL Television. Ela se apresentou com Blaze Bayley cantando uma versão clássica ao vivo de Fear of the Dark, no Wacken Open Air com cordas e guitarras acústicas. Fez um dueto com o Twisted Sister em seu álbum "A Twisted Christmas", ela cantou a parte alemã da "White Christmas". No mesmo ano foi lançado o álbum "Classic Diamonds", regravando alguns de seus antigos sucessos, com a participação da The Classic Night Orchestra.
Ela assinou recentemente com a AFM Records. Em 2006, Doro interpretou a personagem "Meha" no "Anuk-Der Weg des Kriegers", filme rodado na Suíça e dirigido por Luke Gasser. Doro foi a cantora convidada no álbum "After Forever" da banda After Forever, acrescentando sua voz na música "Who I Am". No mesmo ano Doro passou pelo Brasil pela primeira vez no festival metálico "Live 'n' Louder". O show ocorreu na cidade de São Paulo, no dia 14 de Outubro de 2006.
Em 27 de junho de 2007, Doro foi no primeiro vôo do festival de metal Flight of the Valkyries, em St. Paul nos EUA. Ela cantou ao vivo no Metal Female Voices Fest 5 na Bélgica em 19 de outubro de 2007, e interpretou a canção "All We Are", com Sabina Classen do Holy Moses.
Mais recentemente ela foi tocada ao vivo no Magic Circle Festival 2008. Ela também gravou os vocais da faixa "The Seer", com Tarja Turunen em sua edição limitada "The Seer EP". Em 13 de dezembro de 2008 ela se apresentou com o Scorpions, a banda do clássico "Rock You Like a Hurricane" e cantou com Klaus Meine a música "Big City Nights". Também em dezembro de 2008 a gravadora Pure Steel Records lançou o primeiro tributo oficial ao Warlock e a Doro.
Em 2009 ela escreveu o "Wacken Anthem" para o 20º aniversário do festival Wacken Open Air. A canção foi lançada em 30 de julho de 2009 no "W:O:A" e foi realizada por ela e a banda Skyline do ex-organizador do Wacken Thomas Jensen. Em 2009, Doro também visitou o Reino Unido com a banda Saxon. Doro também cantou para Saltatio Mortis os vocais de fundo para "Salome" juntamente com Alea.
Recentemente em agosto de 2010 Doro se casou em Las Vegas em cerimônia íntima com Hugo Matsuda, baterista da Banda Fates Prophecy. Algumas celebridades do mundo do Metal compareceram ao evento.

Voz falada x Voz cantada


Por Alexandre Santos

As pregas vocais, conhecidas popularmente como cordas vocais, são dobras musculares que apresentam limites de extensão que atingem somente algumas notas da região aguda e também algumas notas da região grave. Devido a esse limite sonoro podemos classificar então as vozes que são divididas em: masculina (baixo, barítono, tenor), e feminina (contralto, meso soprano e soprano).

Para um cantor(a) é recomendado que se tome alguns cuidados com a voz, para que não haja necessidade de um contante acompanhamento médico.

Eu indicaria inicialmente, a ponderação na voz falada para que não haja sobrecarga nas pregas vocais. A competição entre a voz falada e a voz cantada sempre existe. Por aberto, a maior parte dos cantores falam muito antes de cantar isso só aumenta o desgaste muscular, prejudicando logo em seguida a emissão da voz. A voz falada muita das vezes é aplicada da forma inadequada. É necessário que a voz falada também, receba disciplina.

Sempre que estiver em um diálogo nunca fale quando alguém já estiver falando, pois sua voz sofrerá alteração no volume e ambos não se ouviram. Espere alguém acabar a colocação que estiver fazendo, para que voçê possa então responder, indagando, concordando, exclamando, etc...

Se todos nós conversarmos pausadamente, teriamos maior aproveitamento do assunto em pauta. O pausar respiratório, o volume da voz natural e a dicção bem aplicado lhe dará uma boa conclusão. Quando alteramos nossa voz, é bem provável que estejamos com uma certa ansiedade ou nervosismo, sendo assim podemos perder o controle da situação. Isso também aplica-se na voz cantada.

A partir do momentro que você aplicar sua voz para cantar os cuidados vão ter que ser dobrados. Para que você possa cantar, é necessário conhecer bem sua extensão vocal. Todos nós somos limitados e precisamos saber até onde podemos chegar. Para voz cantada usamos 3 registros: graves (encontram-se na região abdominal), médio (região peitoral), agudo (na região do crâneo).

Pelo fato de passearmos por estes 3 registros o tempo todo quando estamos cantando, passagem de um registro para o ouitro deve ser bem ajustada para que a sonoridade não fique deficiente. Cantor(a) conheça sua classificação vocal respeitando sua extensão e não excedendo na impostação de sua voz. Uma boa voz, é aquela colocada de maneira natural, respeitando a afinação, a ressonância, a dicção e a articulação que esiver sendo pedida.

Por isso procure um instrutor vocal. Há muito o que falar sobre este termo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Vocal gutural x Drive vocal (vocal rasgado)


O vocal gutural (do latim guttur, que significa garganta, goela), em música, é uma técnica vocal que produz um som rouco, grave ou profundo, que se obtém através do apoio diafragmático(comumente usado na maioria dos estilos de canto), que é uma técnica de respiração, juntamente com distorções no som produzido nas pregas vocais e laringe, que produz um som grave e rouco, com uma agressividade característica. Voz gutural é uma técnica condenável, poucas pessoas conseguem fazer com segurança sem danificar as cordas vocais por se tratar de um caminho arriscado. Para executar a técnica com perfeição você deve sentir o ar vir “direto do estômago”, pelo menos essa é a sensação, produzindo um som rouco, grave ou profundo. O estilo é muito usado em bandas de metal de estilo death metal, metalcore, deathcore e thrash metal. Também é bastante comum no black metal, gothic metal e em algumas variantes do symphonic metal.

Muitos dizem que Gutural e drive vocal (chamado também de vocal rasgado) são a mesma coisa. Mas são completamente diferentes. O drive vocal é uma técnica que produz um som mais limpo do que o Gutural, mas tem um efeito de agressividade na "voz limpa". É um vocal gritado com melodia, onde você escuta melhor a voz do que no gutural que são vozes com menos melodia.O drive é muito usado em bandas de Heavy Metal, Hard Rock, Thrash Metal e Speed Metal.

É importante ressalvar: Antes de se arriscar em vocais guturais ou rasgados é IMPRESCINDÍVEL que o vocalista tenha aulas de canto!Fiquem atentas!

Diferenças entre o canto lírico e o canto popular




Por: Diana Goulart

Há diferenças em muitos aspectos. Veja alguns:

- Intensidade
Lírico: Precisa de grande volume ou potência vocal; a voz deve alcançar toda a platéia, mesmo cantando junto com uma orquestra sinfônica, sem usar microfone.
Popular: O microfone permite uma emissão no nível da fala, com naturalidade. O cantor regula o volume através da sua emissão vocal e também através do equipamento (microfone).

- Qualidade vocal
Lírico: Existem cânones (“padrões”) já estabelecidos que devem ser respeitados, de acordo com cada tipo de voz.
Popular: O conceito de “boa voz” é mais flexível, e valoriza um estilo pessoal, uma voz que se identifique, uma “marca”.

- Articulação e dicção
Lírico: Segue regras que às vezes tornam a pronúncia artificial e difícil de entender. Pode-se, até certo ponto, distorcer um fonema em favor da melhor emissão musical.
Popular: A letra deve ser dita como na fala, com clareza, naturalidade e sem distorções na pronúncia, para que seja compreendida imediatamente.

- Extensão
Lírico: As composições frequentemente têm grande extensão, e tendem a explorar as regiões extremas das vozes. Busca-se o virtuosismo vocal, o desafio técnico; o cantor deve demonstrar todos os seus recursos.
Popular: Nem sempre é necessária uma grande extensão vocal. Entre as cantoras, parece haver certa tendência a rejeitar os agudos (principalmente no registro de cabeça) e valorizar a voz grave; uso da voz “mista” (mistura as ressonâncias de cabeça e peito).

- Vibrato
Lírico: Sempre presente, exceto em alguns poucos estilos de música antiga, que o usam apenas como ornamento. A partir do Barroco, o vibrato caracteriza uma voz treinada.
Popular: Depende do estilo; pode estar ausente, presente em alguns pontos específicos (finais de frases, ou em alguns ataques) ou em toda a canção. É um recurso expressivo opcional.

- Classificação vocal (soprano, tenor etc.)
 Lírico: É o primeiro passo para se construir um repertório. Existem músicas escritas para cada tipo de voz, e esta intenção do autor tem que ser respeitada.
Popular: A escolha do repertório é feita pelo gosto pessoal, e a tonalidade da peça é modificada para se adequar à tessitura do cantor. A classificação perde importância: o que conta é mostrar uma voz interessante, pessoal, marcante, que o ouvinte possa identificar.

- Liberdade, Criatividade, Improvisação
Lírico: Procura ser fiel à intenção original do autor, respeitando todas as indicações da partitura, como tonalidade, melodia, ornamentos, dinâmica etc. O cantor não pode improvisar.
Popular: Procura a novidade, o surpreendente, a releitura; espera-se sempre ouvir uma versão diferente da que já foi feita. É desejável que o cantor coloque na canção a sua “marca”, criando variações rítmicas e melódicas.

* Diana Goulart é professora de Canto, fonoaudióloga, pesquisadora do canto e palestrante sobre diversos temas ligados à voz e ao canto. Para informações mais detalhadas, visite http://www.dianagoulart.com

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Gê Avila - Noctra/Mistya/Kyria





Formada em Radiologia Médica, é vocalista das bandas Noctra (cover de Epica e After Forever,que encontra-se em 'período de férias'), Mistya (cover variados) e Kyria (som próprio).

Começou a cantar aos 18 anos, entrando na banda Sacerdotisas, onde haviam mais seis vocalistas, contanto sete com ela. A banda não durou um ano, por problemas internos como toda banda tem. Saindo das Sacerdotisas, Gê chamou algumas pessoas, para montar a banda Noctra com ela (cover de Epica e After Forever). A banda conquistou a noite Paulistana, e ganhou uma gama de publico fã, tenho cinco anos de duração até o momento.
Gê também fez participações especiais, em outras bandas de Gothic Metal como Opus Eclipse, Cestrum Nocturnum, ArcHades, Haradya, entre outras.

Suas principais influências são: Sharon (Within Temptation), Simone Simons (Epica), Floor Jansen (Revamp), Vibeke Stene (ex – Tristania), Manda Ophuis (Nemesea), Anette (Nightwish).

Quer saber mas sobre Gê e suas bandas?

Acesse :
Perfil da banda Noctra no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=15971602188494810788
Perfil da banda Mistya no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=517111381047343650

Karina Bathory - Opus Eclipse/Allegiance Band





Publicitária, bailarina e professora de Dança do Ventre (Árabe & Tribal Fusion), acreditem, ela ainda encontra tempo para se dedicar a outra paixão: A música!
Soprano do Coral/Ópera de São Paulo e atualmente estudante de Música do EM&T, Karina é atualmente vocalista das bandas Opus Eclipse e Allegiance.

Apaixonada por música desde a infância iniciou-se pelo Coral USP aos 18 anos, já fez aulas de canto com a Soprano e coordenadora do Teatro Municipal (Eloísa Baldin) e com a Mezzo-Soprano Andréia Souza (atual mestra), foi aprovada na Ópera Experimental do Instituto Oswald de Andrade e participa pelo Coral SP dos Master Class com Chico Campos. Sua primeira banda (Mental Symphony) foi um projeto feito com amigos e um ex-namorado tocando músicas do Nightwish, After Forever e gravações próprias.
Um ano após sua saída da banda recebeu um convite para assumir os vocais do Opus Eclipse que inicialmente fariam cover de diversas bandas de Gothic Metal, porém, com sua entrada tornaram-se cover apenas da banda Sueca Therion, sendo a banda mais conhecida do Brasil e autorizada pelo próprio Christofer Jonhson (vocal, guitarrista e fundador do Therion).
Saindo do Coral USP e da Mental Symphony, Karina assumiu os vocais do Opus Eclipse e o posto de Soprano 1 do Coral/Ópera de SP, entre muitas participações nas bandas Noctra, Seeds of Sorrow, Vismal, Opus Tenebrae e outras.

Suas principais influências são: Floor Jansen, Sarah Jezebel Diva, Eloísa Baldin, Angela Gheorghiu, Amanda Sommerville, Simone Simons, Mike Matijevic, Montserrat Caballé, Tarja Turunen, Dio, Natalie Dessay, Maria Callas, Roy Khan, Andrea Boccelli, Sarah Brightman, Jean Patrick Capdevielle, Chiara Zeffirelli, Bruce Dinckinson, Elena Cojocaru, Emma Shapplin, Andréia Souza, entre outros.

Quer saber mais sobre Karina e suas bandas?
Acessem:
Myspace da banda Opus Eclipse: http://www.myspace.com/opuseclipseband
Perfil da banda Opus Eclipse no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=17727207537952943311
Perfil da Allegiance no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12028310234569419616

Sejam bem-vindas(o)!


Oi Pessoal!

Esta é a primeira postagem do blog "As + Belas Vocalistas de Metal" e gostaríamos de aproveitar para tentar explicar como surgiu a ideia de criar a comunidade e o blog e nosso propósito com isto.

Primeiramente, como muitos de nós sabemos, a divulgação do cenário metal no Brasil é praticamente inexistente e pensamos que se não houver união de nossa parte para ao menos tentarmos amenizar isto, fazendo com que o gênero ganhe maior espaço na mídia...muitos de nós não teremos nem oportunidade de termos nosso trabalho, esforço reconhecidos.

A partir desta ideia, a Deny (vocalista da banda Hyperfast, Lacuna Coil cover) resolveu criar uma comunidade intitulada "As + Belas Vocalistas de Metal" com o objetivo de reunir e divulgar o trabalho de todas as vocalistas de bandas de Metal e suas vertentes, covers ou próprias também as cantoras solos além de, claro, discutir sobre os mais diversos assuntos dentro do canto  como técnica e princípios fundamentais a fim de compartilhar e aprimorar os conhecimentos na área. Para ajudá=la, Deny convidou Andreia Capraro (vocalista contralto da banda Mistya) para ser a moderadora detsa comunidade e, durante a conversa, tiveram a ideia de criar um blog porque pensavam que uma comunidade do orkut possui um espaço muito restrito para exposição de trabalhos relacionados com o tema, ou seja, dicas de técnica vocal, biografia de vocalistas (do cenário independente e também já conhecidas)...enfim! Tudo aquilo que tiver relevância com o trabalho de uma vocalista e o cenário metal no Brasil.

Como já apresentado no parágrafo acima, neste blog publicaremos as mais distintas postagens, sempre relacionadas com o canto, a música. Pedimos que fiquem atentos ao blog que, sempre que houver tempo, postaremos algo interessante para vocês!
Pedimos também que participem e se atentem à comunidade "As + Belas Vocalistas de Metal", pois também postaremos novidades por lá!
E, para começarmos nossa comunidade a todo vapor...optamos por colocar Gê Ávila (vocalista das bandas Noctra, Mistya e Kyria) e Karina Bathory (vocalista das bandas Opus Eclipse e Allegiance), duas belas e talentosas sopranos do cenário metal paulista no avatar da comunidade. Vale a pena conferir!


Até a próxima postagem!
Um grande abraço,
Deny e Deia